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Advogado especialista em Direito Imobiliário e Tributos Imobiliários. Sócio da Macedo, Chiaraba e Peres Advogados, Consultor Jurídico da ABMH - Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação.

terça-feira, 23 de abril de 2013

10 DICAS PARA FINANCIAR O IMÓVEL


Mesmo com tais estímulos aos financiamentos, é preciso muita cautela antes de firmar qualquer compromisso. O mercado imobiliário está aquecido em todo o país. Com a grande oferta de crédito imobiliário, juros em queda e a tendência no aumento do preço dos aluguéis, as pessoas estão cada vez mais estimuladas a financiar a casa própria. Mas não recomendamos assumir este tipo de compromisso se o consumidor não estiver preparado financeiramente e devidamente instruído quanto aos procedimentos legais, para evitar transtornos e inadimplência futura. O problema da inadimplência nesses tipos de financiamentos pode causar uma rápida retomada do imóvel. Nestes tipos de financiamento a garantia que vem sendo utilizada pelos bancos é a alienação fiduciária. Assim, se ocorrer o atraso de 3 prestações o banco efetua a intimação do mutuário para pagar o débito em atraso sob pena de consolidar a propriedade do imóvel e só após promover o leilão extrajudicial.

Quem pretende financiar um imóvel deve ficar atento aos seguintes pontos:

1) Escolha a modalidade de financiamento mais adequada para o seu perfil: financiamento bancário, consórcio, financiamento direto com a construtora;
2.) Pesquise as melhores Taxa de juros;
3)  Esteja atento à documentação necessária, tanto do imóvel, quanto do comprador e do vendedor;
4.)  A TR é o melhor índice de Correção Monetária, e é usada por praticamente todos os bancos, exceto construtoras.
5.)  Valor da prestação – nunca deve ultrapassar 20% do valor da renda familiar, o que garante com que o mutuário consiga pagar as prestações durante todo o contrato;
6.)  Prazo – utilizar o menor possível, assim o mutuário pagará menos juros, correção e seguro;
7.)  Entrada – utilizar todo o saldo do FGTS (se houver), e dar o maior valor de entrada
possível, para diminuir os gastos com juros, correção e seguro;
8.) Amortizações – amortizar o saldo devedor sempre que puder utilizando quando possível 13º salário, férias, utilizar o FGTS a cada 2 anos para fazer amortizações (se houver), que é o prazo mínimo exigido por lei.  Nesse exemplo, o FGTS tem remuneração de 3% ao ano, percentual que pode ser até 4 vezes maior em um contrato de financiamento do SFH, e até 7 vezes nos contratos com prestações fixas, onde não há a limitação de 12% ao ano do SFH. Compensa mais adiantar valores ao financiamento que aplicar na poupança ou outros fundos bancários.
9) Programe-se financeiramente para pagar as taxas extras: as despesas com cartório para escritura e registro, giram em torno de 2% a 3% do valor do imóvel. Além disso, há o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que gira em torno de 2% sob o valor total, dependendo do município.
10) Fique atendo as vendas de outros produtos junto com o financiamento. Saiba que os bancos são proibidos de praticarem a chamadas “Vendas casadas”.

Ricardo Chiaraba, sócio da Macedo, Chiaraba e Peres Advogados e Consultor Jurídico da ABMH.

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